No entanto, um projeto de lei municipal pretende legalizar a atividade.
Em toda a capital, são mais de 2 mil lavadores que trabalham em praças.
O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), por meio de inquérito civil, acionou a Prefeitura de Goiânia para a retirada imediata de lavadores de carros das praças da capital.
Um projeto, porém, que está na Câmara Municipal, quer legalizar a atividade.
Durante a tarde, o vereador Paulo Magalhães (PSL) e um grupo de lavadores de carros procuraram o Ministério Público para apresentar um projeto de lei que pode liberar o uso das praças da cidade para o serviço de lavagem dos veículos. A proposta é de retirar do artigo 40 do Código de Posturas do Município o trecho que proíbe a atividade.
Durante a tarde, o vereador Paulo Magalhães (PSL) e um grupo de lavadores de carros procuraram o Ministério Público para apresentar um projeto de lei que pode liberar o uso das praças da cidade para o serviço de lavagem dos veículos. A proposta é de retirar do artigo 40 do Código de Posturas do Município o trecho que proíbe a atividade.
Para o Ministério Público e para a Prefeitura, a alteração texto do Código de Posturas seria muito abrangente e até perigosa, pois permitiria o uso indiscriminado de toda e qualquer praça pública de Goiânia para a exploração da lavagem de carros.
Segundo o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Barbosa Neto, falta regulamentação para os lavadores exercerem a atividade. "Queremos apenas regularizar os locais já existentes para esses profissionais continuarem o seu trabalho", afirma o secretário.
Em toda a capital, são mais de 2 mil lavadores que trabalham em praças, como a Tamandaré e próximo ao Lago das Rosas, no Setor Oeste. Este profissional teme o fim da atividade, que é o sustento da família. "A sociedade já aceitou o nosso trabalho. Queremos ver o que o que o promotor pode fazer pela gente", conta o lavador de carro César Augusto da Costa.
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