domingo, 21 de agosto de 2011

Joel Santana tenta explicar a revolta com a inseparável prancheta


Técnico do Cruzeiro perdeu a paciência e arremessou a prancheta no chão

O sábado não foi apenas o dia em que o Cruzeiro venceu o Ceará, por 1 a 0, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, e subiu um pouco na tabela de classificação. O sábado foi também o dia em o técnico Joel Santana brigou, pela primeira vez em toda a carreira, com a inseparável prancheta. Em um lance, já no fim da partida, o treinador se irritou com o argentino Montillo, que perdeu a bola na intermediária de ataque. Joel, aborrecido, arremessou a prancheta no chão e, consequentemente, foi expulso pelo árbitro.
Após o jogo, Joel Santana, bem humorado, disse que nunca brigaria com a sua eterna companheira.
- A prancheta me acompanha há 30 anos. Ela faz parte da minha vida, ela que me ajudou a ter tudo que tenho hoje, prestígio, moral com a imprensa, carinho de todos.
Joel Santana tentou explicar porque foi expulso pelo árbitro.
- Eu nem falei com o árbitro, me virei de costas e joguei a prancheta. Antes, ele tinha chamado minha atenção em uma falta que ele deu. Aí, o goleiro deles levou a bola para a grande área, e eu falei que a falta não era lá. Aquilo é um antijogo. Ele falou que o apito era dele, e eu não falei nada, virei de costas e fui embora.
Quanto à irritação com Montillo, o treinador celeste disse que pediu aos atletas para segurar a bola no ataque. Faltavam apenas poucos minutos para o encerramento da partida, e Joel temia levar um gol que tirasse a vitória do Cruzeiro.
- Fico doído, chateado, quando, no fim do jogo, pedimos ao jogador para segurar a bola até terminar o jogo. Ele parou, joguei minha prancheta no chão, e ele me expulsou. Será que não pode jogar a prancheta no chão?
Com a expulsão, Joel não poderá comandar a equipe do banco de reservas contra o Atlético-MG, no clássico do próximo domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
 

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